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Menos conversas na família, prejuízos no desenvolvimento físico e cognitivo, erotização precoce, obesidade infantil, consumismo... estes são alguns dos prejuízos identificados pelos especialistas Roberta Capezzuto, Alex Criado e Adriana Friedman.
Alex relatou que existem várias iniciativas que buscam restringir o uso da publicidade dirigida às crianças, e que estas são pressionadas pelos meios de comunicação que trazem o argumento da liberdade de expressão, argumento este que defente interesses escusos.
Dentre estas iniciativas, o Projeto de Lei 193/2008 que regulamenta a publicidade de alimentos, no rádio e TV, dirigida ao público infantil e que está pronto para ir ao Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Para Roberta, além das leis é necessária a ação conjunta de famílias, escolas, movimentos sociais, ONGs, empresariado e o estado.
Adriana lembrou que até os anos 60 eram comuns as brincadeiras livres e criativas do faz-de-conta, dizendo que os brinquedos foram sendo introduzidos de lá para cá, tornando crianças (e adultos) cada vez mais dependentes dos aparatos tecnológicos que são os brinquedos atuais.
A reportagem traz uma reflexão importante e pode ser acessada aqui.