Semana do Aleitamento Materno


A saúde da criança está diretamente relacionada com uma gestação sadia, com uma alimentação adequada desde os primeiros dias, com a presença de ritmo em seu dia-a-dia, além do afeto, que é algo essencial.

Nos primeiros meses de vida da criança, quando possível, o leite materno deve ser seu único alimento. O aparelho digestivo dos recém-nascidos precisa de um tempo de amadurecimento para lidar com os outros alimentos que, introduzidos de forma inadequada, podem causar sérios danos ao organismo.

Crianças alimentadas com leite materno são habitualmente protegidas contra resfriados, alergias, diarreias e infecções. Nenhuma outra espécie de leite atenderá tão perfeitamente às necessidades físicas, afetivas e emocionais das crianças, nesta fase da vida.

Por outro lado, com a amamentação estabelece-se um vínculo e uma troca amorosa entre a mãe e a criança. A criança que se sente amada e aceita, desde o início de sua vida, tem menores chances de desenvolver o impulso da violência.

Incentivar o aleitamento tem sido uma das grandes campanhas da Aliança pela Infância que realizará diversas atividades no Brasil na semana de 01 a 05 de agosto. Veja mais.

Brincadeira das cinco marias

Crianças do Projeto Bem Te Vi jogando 5 marias


No Brasil a brincadeira é conhecida como cinco marias. No Japão, o seu nome é otedama.


As regras da brincadeira variam bastante, de lugar para lugar, mas, na base, o jogo é sempre o mesmo.

Trata-se de uma brincadeira muito antiga e muito divertida, que pode ser executada com cinco pedrinhas, do mesmo tamanho, ou, cinco saquinhos feitos com retalhos de tecidos, e recheados com arroz cru, areia, milho ou feijão.

No Japão, o recheio costuma ser de feijão azuki, onde, cada saquinho, costuma ter, também, um sininho dentro.

Cada participante da brincadeira tem o seu próprio jogo de cinco pedras (ou cinco saquinhos). Na sua vez, ele segue os passos abaixo:

1- Jogue todos os saquinhos no chão. Depois, escolha um deles e pegue-o sem tocar nos demais. Em seguida, jogue-o para o alto e, enquanto o saquinho estiver no ar, apanhe, rapidamente, um dos saquinhos do chão. Faça isso sem tocar nos outros saquinhos. Rapidamente, apanhe, com a mesma mão, o saquinho que estava no ar. Coloque o saquinho que apanhou, no chão, e, em seguida, faça a mesma coisa com cada um dos outros saquinhos.

2- Jogue, novamente, todos os saquinhos no chão. Em seguida, apanhe um saquinho sem tocar nos demais e lance-o ao ar. A operação é a mesma da fase anterior, só que, desta vez, o jogador deverá apanhar dois saquinhos de uma vez. E em seguida, com a mesma mão, apanhar o saquinho que jogou no ar.

3- Desta vez, depois de jogar os cinco saquinhos no chão, o jogador deve jogar um saquinho no ar, e rapidamente, apanhar um saquinho do chão para, em seguida, apanhar aquele que foi lançado, com a mesma mão. Depois, repetir a operação, só que, desta vez, deverá apanhar todos os três saquinhos restantes, de uma só vez. Em seguida, apanhar aquele que lançou no ar, com a mesma mão.

4- Nesta fase, repetir a mesma operação mas, após lançar o saquinho escolhido ao ar, ele deverá apanhar todos os saquinhos restantes, de uma só vez. E, claro, apanhar aquele que atirou no ar, com a mesma mão, sem derrubar nenhum. Se o jogador esbarrar em um saquinho enquanto escolhe o aquele que será lançado; ou se ele derrubar um saquinho em qualquer etapa da na brincadeira, a sua vez passará para o próximo jogador.

Vence a brincadeira, aquele que conseguir cumprir todas as etapas, de uma só vez. (Costurar as cinco marias é muito fácil. Basta cortar quadradinhos de retalhos, do mesmo tamanho, e fechá-los com um pesponto manual. Se alguém encontrar dificuldades, escreva pra gente! Nós teremos prazer em mandar um desenho detalhado do processo.)

Uma ótima diversão!

Refeitório do Bem Te Vi ganha decoração com estêncil

Tanyu e a técnica do estêncil

Na última sexta-feira o Bem Te Vi ganhou um presente. O refeitório do projeto foi lindamente enfeitado com girafas, tatus, pacas, passarinhos e outros bichinhos do mato. Do projeto, organizado por Silvia Sasaoka, do Instituto Botucatu, participaram o estagiário americano Tanyu, e a Sandra, do Botuáfrica, com sua técnica de estêncil. Eduarda e Lucineide, da equipe da Aliança, ajudaram na produção. Vai ser uma surpresa que as crianças vão adorar!

Impacto da educação inclusiva na pré-escola é avaliado em pesquisa


Experiência da diversidade na infância pode promover a abertura ao diferente e evitar o preconceito de forma duradoura, sugerem pesquisadores da USP.


Experiências vividas na infância são fundamentais para definir as características mais marcantes do caráter de uma pessoa. Esse pressuposto serviu de ponto de partida para uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Psicologia da USP, para avaliar o quanto a experiência de uma educação inclusiva na pré-escola pode promover a abertura em relação ao diferente e evitar o preconceito de forma duradoura.

Segundo a pesquisadora Marie Claire Sekkel, que realizou entrevistas com crianças do Ensino Fundamental, provenientes de uma pré-escola inclusiva, a abertura para com o diferente manteve-se independentemente dos valores familiares. “Há algo comum na educação dessas crianças para o qual a escola exerce forte determinação. Isso mostra o potencial das instituições de educação na formação desses alunos”, disse ela. Maiores informações poderão ser encontradas na página da FAPESP.

Aliança pela Infância leva debate sobre sustentabilidade do ser para Rio + 20

Andressa Pellanda (Aliança pela Infância)

Além de integrar um stand na Cúpula dos Povos, a Aliança pela Infância participou da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em um evento sobre Consumismo Infantil, Publicidade e Sustentabilidade.

Ute Craemer, fundadora da Aliança no Brasil, deu uma palestra sobre sustentabilidade do ser, no dia 13 de junho, no Riocentro, em um evento destinado a organizações credenciadas na ONU. Com a presença de cerca de 120 pessoas de todos os continentes que, segundo Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, superou as expectativas dos organizadores. Ute abordou um aspecto do tema que ela chamou de “sustentabilidade da consciência individual”.

Cada pessoa que acredita na sustentabilidade ecológica, política e econômica encontra isso dentro dela mesma, em uma sustentabilidade interior. “Sem a conscientização que vem de dentro para fora, resta somente a teoria das políticas sustentáveis. É na mente, no coração e nas mãos que se cria a cultura de Paz”, explica Ute.

Participaram também como palestrantes Ana Claudia Bessa (Infância Livre de Consumismo); Gabriela Vuolo (Instituto Alana), que falou das leis de proteção à criança e da necessidade de denunciar os abusos; Ana Maria Wilheim (Akatu); Mariana Ferraz (Idec) e Roseli Goffman (CFP).

Fonte: www.primeirainfancia.org.br - 06/julho/2012

10% do PIB para Educação no PNE

Fonte: Site da Aliança pela Infância


Nesta terça-feira, dia 26 de junho, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, a emenda ao PNE, que visa atingir 10% do PIB de investimento na Educação pública nos próximos 10 anos. Esta emenda correspondente à meta 20 e última do Projeto de Lei 8035/2010 – Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto agora segue para tramitação no Senado Federal.


As principais mudanças ao texto apresentado pelo Poder Executivo Federal, em dezembro de 2010, foram resultado de um amplo debate da sociedade civil e, principalmente, das propostas de emendas realizadas pelo movimento “PNEpraValer!”, um amplo e plural grupo de pessoas, organizações, redes e movimentos, com representação em todo o país, coordenados pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da qual a Aliança pela Infância é uma das organizações-membro.


Infância no PNEDentre as várias metas do PNE que dizem respeito à Infância, a Meta 1, determina a universalização da educação infantil na pré-escola, para as crianças de 4 a 5 anos de idade, e a ampliação da oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência do Plano. Ela inclui a adaptação às normas de acessibilidade, a implantação de uma avaliação da educação infantil a cada dois anos, o fomento ao atendimento às populações do campo, comunidades indígenas e quilombolas, entre outros pontos.


Para as crianças de 6 a 14 anos, a Meta 2 define a universalização do ensino fundamental de nove anos e a garantia de que pelo menos 95% dessa população conclua essa etapa na idade recomendada. A meta 4, que aborda a universalização, para a população de 4 a 17 anos, do atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, gerou um debate sobre o atendimento educacional especializado, como determina o texto aprovado, ou uma proposta de educação inclusiva.


A alfabetização de crianças, tratada na Meta 5, é determinada, na nova versão do relatório, de forma que todas as crianças devem ser alfabetizadas até, no máximo, o final do terceiro ano do Ensino Fundamental de 9 anos, respeitando as leis educacionais, as normas do Conselho Nacional de Educação. Para a Aliança, isso representa uma conquista. A Aliança pela Infância apoia a resolução contrária à alfabetização precoce e acredita ainda que se deve respeitar o desenvolvimento individual de cada criança.